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sábado, 16 de março de 2019

Solta-se a pluma...




Solta-se a pluma
à brisa corrente,
cúmplice insana
de fúteis emoções.
Ameaça que cai,
mas não cai.
A cada guinada,
um novo alento.
E neste peregrino deambular,
nos braços de zéfiro arrebatada,
cumpre o seu destino
a errante semente alada,
buscando solo fértil
onde germinar e florir.


(inédito)

Autor:
Miguel Henriques
Foto:
WEB